Independentemente do tamanho das cidades no Brasil observa-se uma divisão semelhante na organização da gestão de suas pastas através de secretarias – obras, transporte ou mobilidade, saneamento, verde e meio ambiente, saúde e afins. A lógica pode ter servido no passado, hoje o que observamos é que esta divisão tem se mostrado contraproducente, promovendo ações isoladas que não otimizam recursos tão pouco são capazes de novas captações ou mesmo de mensurar impactos das ações sejam esses negativos ou positivos.
Ações em transporte são um bom termômetro para entender a complexidade e oportunidades perdidas pela falta de integração entre secretarias municipais. Uma ação promovendo a mobilidade sustentável, seja ela na descarbonização do transporte público por ônibus, no incentivo à mobilidade ativa ou no desestímulo ao uso do transporte individual reduzem emissões de gases de efeito estufa e de poluentes locais e por consequência trazem impactos positivos na saúde da população. Entretanto, há pouca ou nenhuma integração entre secretarias para otimizar investimentos entendendo que seu impacto pode ser colhido em muitas áreas.
Para acessar a matéria completa, clique aqui.